Pendurou uma corda na árvore antiga,plantara tão frondosa espécie sendo garoto 10 anos de idade contava, neste tenro período sonhava em ser biólogo após breve explicação do pai sobre o que viria a ser tão profunda ciência,herança familiar os avós maternos haviam exercido esse ofício decidiu a partir daquele dia cuidar do mundo verde.
Naquele quintal plantara de tudo goiabeira,amoreira,hortaliças,flores na varanda de casa era de dar inveja a qualquer floriculturista, viveu entre plantas e família,chegara o período de namoro Rosa sua primeira garota recebeu buquês infindos até o dia que exigiu uma aliança de compromisso recebido dentro de uma violeta.A primeira transa do casal foi inesperada e encostados na bendita àrvore que ele passara a amar desde então;toda ruptura do casal era desfeita com o envio de uma Tulipa e foram tantas Tulipas que a preocupação foi grande caso acabassem as mudas desta conciliadora eficaz.
Casaram-se ao ar livre num campo repleto de beleza natural.Verdade dita este bicho grilo não se tornou biólogo e sim fazendeiro negativamente deixaria sua vida,sua roça pra fazer faculdade longe e depois de casado o que lhe interessava era Rosa e seus possíveis filhos.Estes não vieram.
Por dez anos esperaram,rezaram,fizeram promessas,trocaram de religião,voltaram pro catolicismo mas os rebentos por força do destino os deixaram a esperar por uma vida toda;eles se bastavam.Afilhados tinham aos montes Rosa tinha 6 irmãos ao todo dezesseis sobrinhos,todos queridos e cientes do amor incondicional de tios quase velhos.
Enterrou os pais no cemitério próximo coroas floridas deixava pra cada um toda semana.
Rosa sentiu-se mal no final de uma tarde quando observava o pôr do Sol costume da moça interiorana,um aperto no peito dizia ela,deitou-se e dormiu.Ele despertou ao fecharem o caixão de Rosa e rezarem Ave Maria,chorou.
Ao olhar pro quintal após uma semana sem Rosa,agradeceu aos céus pela vida que teve com bela mulher,pelos afilhados recebidos de presente,pelos pais tão fortes e corajosos nenhuma lágrima escorreu.
Foi ao quarto de depósitos de ferramentas pegou uma corda amarrou firmemente na árvore amiga de tanto tempo,laçou o pescoço num final de tarde de setembro.
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